sexta-feira, 20 de abril de 2007

Teoria do Bilhar (II) - O carrão

O Meia é um anti-carrão convicto
ele trata-as com meiguice ! ...

Quem anda afastado destas lides do bilhar, deve ter algumas dificuldades em perceber o que é um “carrão”.

Para terem uma ideia, imaginem o efeito e a dor que resulta de um pontapé sem querer com o pé descalço numa banquinha de cabeceira, assim à noite quando se tacteia em vão o sítio do penico!!
Para os amantes da modalidade, a bola feita de carrão, é assim a modos que um acto tresloucado e criminoso. Aquilo é uma dor d’alma !
Um carrão não é bola não é nada.
O mariola que faz um carrão devia levar de castigo pelo menos uma semana sem o provar.
No carrão, a bola em vez de sair resolvida com elegância, derramada à tabela e carregada de efeito (é isto a verdadeira essência do bilhar!! é assim que joga o Fernando Meia !!), a bola leva uma bardoirada, vai-se às outras de escambolhão e, não raras vezes, abalam as três caminho do chão agonizantes.

O campo do bilhar torna-se curto prás aguentar. E leva-se aí um meio dia de cu pra cima apanhando nelas debaixo das mesas. Uma tristeza !

Lamentavelmente, no bilhar, ( salvo raras excepções como o Meia) e com os moirais que prái há, isto é o pão nosso de cada dia nos dai hoje pobres pecadores, amén ....